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PEDRO, UM DISCÍPULO SINCERO E DINÂMICO

Texto Áureo: II Co. 5.17 – Leitura Bíblica em Classe: I Pe. 1.3-23; 2.1-3.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Fonte: http://www.subsidioebd.blogspot.com/

Objetivo: Mostrar as características do verdadeiro discipulado, tendo, como exemplo, o apóstolo Pedro, um seguidor de Cristo.

INTRODUÇÃO
Se o papel da missão é fazer discípulos, saber o que significa ser um discípulo de Cristo é condição necessária para o amadurecimento do caráter. Na lição de hoje, veremos que o verdadeiro discipulado demanda obediência à voz daquele que nos chama das trevas para sua maravilhosa luz.

 

1. DEFINIÇÃO DE TERMOS

A palavra “discípulo”, em grego, é “mathétés”, cujo significado é “aprendiz” ou “aquele que segue” e está geralmente atrelada aos discípulos de Cristo. No Novo Testamento, é Cristo quem chama aqueles que deverão ir após Ele (Mc. 1.17; 2.14; Lc. 5.1-11; Mt. 4.18-21). Nos tempos antigos, esperava-se que o discípulo, um dia, viesse a se tornar um mestre, mas, no cristianismo, Cristo será sempre o Grande Mestre, enquanto vivermos (Mt. 23.8; 10.24-25; Lc. 14.26,27; Jo. 11.16). O discípulo genuíno não se furta a obedecer ao Seu mestre e a seguir o Seu comando (Mt. 12.46-50; Mc. 3.31-45). Eles são chamados a dedicar suas vidas inteiramente ao serviço do Mestre (Mt. 16.15-19; Mc. 1.17; Lc. 5.10), isso inclui a proclamação do evangelho do reino (Mt. 10.24-25; 16.24-25; Mc. 6.7-12). Há, no grego, uma outra palavra que costuma estar associada ao discipulado. Trata-se do verbo “akolouthêo” que significa “seguir” (Mt. 4.25; 16.24) ou acompanhar (I Co. 10.4) ou, propriamente, “tornar-se um discípulo” (Mt. 4.20). No evangelho de João, esse verbo é usado várias vezes como uma resposta que o ouvinte dar à voz de Cristo (Jo. 10.4, 5, 27).

 

2. PEDRO, UM DISCÍPULO DE CRISTO

Simão Pedro era irmão de André, ambos eram pescadores. Segundo o relato bíblico, Pedro era natural de Betsaida, uma aldeia que ficava ao norte do mar da Galiléia (Jo. 1.44). Veio a estabelecer sua residência em Cafarnaum, noroeste do lago e, com ele, residia sua esposa, a sogra e André (Mc. 1.21,29). Certo dia, Pedro teve um encontro com Jesus que o chamou para ser um pescador de homens (Lc. 5.10). O nome Simão significa “formoso”, o qual fora mudado, por Jesus, em Betânia (Jo. 1.42), para Pedro (em grego) ou Cefas (aramaico), cujo sentido é “pedra ou pedregulho”. Ao longo de sua vida, Pedro amadureceu e seu caráter veio a ser solidificado como o de uma pedra (Mt. 16.18; Mc. 3.16; Lc. 6.14; Jo. 1.42). Mesmo tendo negado a Cristo, durante a prisão do Mestre (Mt. 26.69-75), o Senhor não desistiu dele e o procurou após Sua ressurreição (Mc. 16.7-7; Mt. 28.10; Lc. 24.12). Em uma de suas últimas aparições, depois de ressurreto, Jesus fez uma pergunta inquietante a Pedro: tu me amas? (Jo. 21.15-17). A resposta, dada imediatamente, fora consolidada com seu testemunho, no dia de Pentecostes (At. 3.1-9). No final de sua vida, Pedro reforçou seu testemunho por Cristo com a própria vida (Jo. 21.18,19). De acordo com a tradição eclesiástica, fora crucificado de cabeça para baixo, negando-se a morrer do mesmo modo que o Seu Mestre.

 

3. EXIGÊNCIAS CRISTÃS QUANTO AO DISCIPULADO

Pelo exemplo de Pedro, aprendemos que o discipulado trás exigências que precisam ser obedecidas pela fé. Espera-se de um discípulo de Cristo: 1) que renuncie a si mesmo, aos seus interesses egoístas, para seguir, continuamente, a direção do Mestre (Mt. 23.7-12); 2) que não seja arrogante, antes demonstre humildade, já que esta sempre foi uma característica do ministério do Senhor Jesus Cristo (Mt. 18.1-4); 3) que não seja amante das riquezas, pondo a prosperidade material em primeiro plano (Mt. 29.23-30); 4) que esteja disposto a sofrer, e, se preciso for, entregar sua própria vida para a glória de Cristo (Mt. 10.17-33); 5) e o mais importante, que demonstre fé em Jesus, afinal, é pouco provável que alguém tenha a coragem de ir até as últimas conseqüências, a menos que creia e esteja disposto a obedecer a ordem de Cristo (Mt. 18.5; Jo. 2.11; 6.69; 11.45).

 

CONCLUSÃO

Ser discípulo de Cristo é um ato, não apenas um conjunto de teorias. É interessante destacar que, no NT, o discipulado é apresentado como uma ação, concretizada por meio do verbo “seguir” (Mt. 9.9). Esse verbo, em Mt. 16.24, está em seu aspecto durativo, dando a idéia de continuidade, assim sendo, aquele que é chamado, por Cristo, deve fazê-lo continuamente, negando-se a si mesmo e carregando a sua cruz.

 

BIBLIOGRAFIA
BONHOEFFER, D. Discipulado. 7ª ed. São Leopoldo: Sinodal, 2002.

VINE, W.E., UNGER, M. F., WHITE JR, W. Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

 

2 respostas para “Pedro, um discípulo sincero e dinâmico – 2”.

  1. Avatar de francisco  bh.mg
    francisco bh.mg

    muito esclarecedor que Deus continue te abençoando

  2. argjmuiroyhs

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